Poemas POEMARO de JORGE DAS NEVES

* Jorge das Neves e seus poemas * Georgo das Neves POEMARO Idiomas ORIGINALMENTE utilizados PORTUGUÊS e ESPERANTO

29 abril 2007

Pairo - BEIJA-FLOR - sobre LÁBIOS EXCITANTES


B E I J A - F L O R

Que pode controlar os meus desejos
de assim beijar os lábios teus carnudos,
excitantes, vermelhos?... Quando mudos,
parecem indicar-me os bons desejos.

Você os umedece provocante
num silêncio eloqüente de vontade.
Eu me aproximo, beija-flor galante,
batendo as asas de felicidade.

Pairo no espaço doce do prazer
como se houvesse um acasalamento
que possa de repente acontecer...
Parece eterno o beijo de um momento!

Assim ficamos como que colados,
lábios com lábios, fora deste mundo,
pois esses lábios quando são beijados
dão ao minuto um sabor profundo.

kaRIOka

JORGE DAS NEVES
temporariamente
em Santa Cruz da Conceição
(interior de São Paulo)
no Parque-camping da Prefeitura
30/abril/2007

23 abril 2007

I juste called to say " I love You " <> Vokis mi, ĉar


I just called to say “I love You”
de

STEVIE WONDER
( Eu chamei porque te amo )
Kantebla versio
de
JORGE DAS NEVES

VOKIS MI, ĈAR VIN MI AMAS

Vin amas mi el tuta kor’ {Amo-te de todo o coração
se vi ĉeestas aŭ se vi promenas for {se aqui estás ou passeias distante
nenia tago, nenia hor’ {nenhum dia, nenhuma hora
nenia revo kaj neniu bela flor’ {nenhum sonho, nenhuma flor
valoras pli aŭ daŭras plu.{ vale mais ou dura mais.
Pro vi la suno brilas sur ĉiela blu’ {Por ti o sol brilha em céu azul
en la real’, en fantazi’ {no real, em fantasia
vi, la etoso kaj eterna poezi’ ! {és o ambiente e eterna poesia!

Vokis mi, ĉar vin mi amas {Chamei porque te amo
vokis mi, ĉar vin tre amas mi {chamei porque te amo muito
vokis mi, ĉar vin mi amas {chamei porque te amo
amas mi el fundo de la kor’ ! {amo-te do fundo do coração!

Dum la printemp’, dum la somer’ {Na primavera, no verão
rigora vintro aŭ senfrukta aŭtun’ {rigoroso inverno ou infrutífero outono
ja ĉio belas sur tuta Ter’ {de fato t udo é belo na Terra
pro vi promenas sur ĉiel’ arĝenta lun’, {por ti passeia no céu uma prateada lua
odoras flor’ en la ĝarden’ {perfuma flor no jardim
pepas birdetoj kaj forflugas la ĉagren’ {pipilam passarinhos e voa a tristeza
eĉ mumur’ de frosta vent’ {até o mumúrio do gelado vento
ne signifas la parolon de turment’...{nem significa a palavra de um tormento...

I just called to say “je t’ aime”
vokis mi, “porque te adoro mucho”
vokis mi, ĉar vin mi amas
amas mi el la fundo de la kor’

Amore mio, ĉio estas poezio!
Amore mio, tudo é poesia!

*

Eu sei que vou te amar <> VIN AMAS MIA KOR'

TOM JOBIM & VINICIUS DE MORAES
aŭtoroj de la originalo
* Eu sei que vou te amar *
VIN AMAS MIA KOR’
kantebla versio
de
JORGE DAS NEVES

Vin amas mia kor’
dum mia tuta vivo, mia kor’
je ĉiu adiaŭo, mia kor’
kun multe da pasio amas mia kor’
En ĉiu verso kantas mi
ke vin mi amas
ke ardas mia kor’
dum mia tuta vivo...
Se vi promenas for
vi estas la konstanta rememor’
kaj post la reveno ĝojas mi
ke nia amo floras pli kaj pli
Denove malesper’
l’ eterna malfeliĉo kaj sufer’
se nova la disiĝo daŭras ja
dum nia tuta vivo...
*
JORGE DAS NEVES

poeta@infolink.com.br

22 abril 2007

De LÉLIA os olhos verdes <> LA VERDAJ OKULOJ

Luprenis mi la filmon “Always in my heart”.
Aluguei o filme “Sempre no meu coração”.
Telepatie LÉLIA petis,
ke mi verku version de la temo de la filmo.
Telepaticamente LÉLIA pediu
que eu fizesse versão do tema do filme.
Demandis mi: “En kiu idiomo?”
La Spirito respondis: “Esperanto”.
Perguntei: “Em que idioma?”

O Espírito respondeu: “Esperanto”.
Ŝi kaj mi kunkantos
Ela e eu cantaremos juntos.
DAŬRAS VI EN MIA KOR’
* Sempre no meu coração *

Daŭras vi en mia kor’, {Sempre no meu coração
daŭre vivas tie-ĉi {estás viva tu aqui
en la brilo de memor’ {no brilho da memória
nia kanzon’ kaj melodi’. {nossa canção e melodia.
Daŭras vi en mia kor’ {Sempre no meu coração
en plej dolĉa emoci’ {na mais doce emoção
en la plej ĝoja kolor’ {em na mais alegre cor
en mia ama fantazi’, {em nossa amorosa fantasia.
Daŭras vi en mia kor’ {Sempre no meu coração
okulverde vivas vi, {de olhos verdes vives tu
eĉ kiam estas for,
{até mesmo se distante
vi ja eternas tie-ĉi. {de fato és eterna aqui.
Nia amo daŭre floras {Nosso amor floresce eterno
kun saŭdado mi memoras {com saudade eu me lembro
estas vi eterna flor’ {pois tu és eterna flor
DAŬRAS VI EN MIA KOR’ ! {SEMPRE NO MEU CORAÇÃO!
Versio

de
JORGE DAS NEVES
por

la Spirito
de

L é l i a
*

20 abril 2007

LÉLIA, paixão primeira "Always in my Heart"


L é l i a
paixão primeira adolescente

Conheci-a quando
eu
tinha 10 anos
ELA
15 primaveras

Apesar dessa distância de idades
fui sempre por ela tratado com muito carinho
Ah! os beijinhos dela no meu rosto!...
Quando em 1942 fomos ao cinema do bairro com suas primas
Maria Heloísa e Maria Teresa
assistimos ao filme título do poema
que lhe dediquei inserido em
“ NUVENS PRIMAVERIS ”
L é l i a
casou-se em cidade distante
Muitos e muitos anos depois em festa familiar
pude reencontrá-la já viúva
ocasião em que
MARILENA
lhe foi apresentada e com ela conversamos

L é l i a
feneceu
como uma flor
mas quero aqui resgatar
o sentimento puro que houve entre nós
porque
grande amor
não morre

SEMPRE NO MEU CORAÇÃO
L é l i a
Esses olhos tão verdes, sonhadores,
onde os meus não se cansam de pousar
têm a expressão poética das flores
têm a poesia mística do mar.
Neles dormem por fontes da beldade
tais promessas, mil sonhos e ilusões.
Talvez sejam de alguém felicidade
e quimera de muitos corações...
Esses olhos de encantos estelares
de esmeraldas fulgentes a luzir
têm segredos profundos como os mares
encobertos por mantos de zefir.
Quando os fito, no céu se estrela existe,
outras vejo e contemplo nessas faces
mas meu estro silente, frio e triste
morreria se os olhos me cerrasses.
E cantávamos assim nós dois a canção tema do filme:

" Sempre no meu coração
perto ou longe estarás
e ao cantar esta canção
sei que jamais esquecerás.
Sempre no meu coração
na alegria e na dor
lembrarei com emoção
que sempre tive o seu amor.
Sempre no meu coração
os teus olhos guardarei
e na minha solidão
as minhas preces resarei
e se nunca mais voltares
p´ra ter fim os meus pesares
guardarei teu vulto então
SEMPRE NO MEU CORAÇÃO "
**********

17 abril 2007

VIVU la AMO ! * VIVA o AMOR

O
Tradicia KOLEGIO PETRO la DUA, kie nia Amo komenciĝis.
O tradicional COLÉGIO PEDRO II onde nosso Amor começou.

Adoleske ŝi kaj mi
Na Adolescência ela e eu
(poema original em Esperanto, com tradução justaposta pelo autor)

En tiu tradicia Kolegio {Nesse tradicional Colégio
Ŝi kaj Mi adoleske amindumis. { Ela e Eu na adolescência namoramos.
Ĉu amo daŭras pli ol la pasio? {Por ventura amor dura mais que a paixão?
El la koro konklude mi versumis: {Do fundo do coração concluí versejando:

Amo estas parfumo, muziko kaj parolo, {Amor é perfume, música e palavra,
interkonsento, rido, amuzo... ne sufero! {conciliação,riso, divertimento... não sofrimento!
Amo estas printempo, kareso... ne obolo! {Amor é primavera, carícia... não um óbolo!
Ĝi estas oceano, arbaro... ne monero! {Ele é oceano, floresta... não metal sonante!

Ĉu amo estas io eterna? Kaj pasio?!
{Por acaso amor é algo eterno? E paixão?!
Ĉu eternas pasio? Ĉu ili sinonimas?... {Paixão é eterna? São sinônimos?...
Oni perdas la koron kaj mankas terapio, {Perde-se o coraçao e falta terapia
kiam amoro kaj amdoloro tute rimas!{quando ardente amor e dor totalmente rimam!

Ne filozofo, mi! Estas mi nur la poeto,
{Filósofo não sou ! Eu somente o poeta,
kies kapo kaj koro funkcias en trankvilo. {cuja cabeça e coração funcionam em tranqüilidade.
Ja vivo estas arto, ĵonglado, pirueto, {De fato a vida é uma arte, um malabarismo, uma pirueta,
suno, pluvo, tempesto, kelfoje bugenvilo. {sol, chuva, tempestade, algumas vezes buganvília.

Turmentoj, iru for! Iru for melankolio,
{Tormentos, saiam daqui! Vão-se embora melancolia,
la radoj, la motoro, benzino... la petrolo! {as rodas, o motor, gasolina... o petróleo!
Iru for kontrabando, impostoj... la partio! {Vão p´ra longe contrabando, impostos...o partido!
Amo estas parfumo, muziko kaj parolo!... Amor é perfume, música, conversa!...
VIVU la AMO ! VIVA o AMOR!
Jorge das Neves
kaRIOka

16 abril 2007

Malantaŭ ĉielarko


Uma febre de amor tomou conta de mim
atrás do arco-iris, quando eu a vi...

MALANTAŬ ĈIELARKO
Atrás do Arco-íris

Ia febro de amo prenis min
{Uma febre de amor tomou conta de mim
malantaŭ ĉielarko, kiam ŝin {atrás do arco-íris, quando eu a
mi vidis. Pluvetadis kaj la suno {vi. Chuviscava e o sol
montris al mi la vojon. Mia nuno, {mostrou-me o caminho. Meu agora,
pasinto kaj estonto kunfandiĝis... {passado e futuro se fundiram...
Malantaŭ ĉielarko renaskiĝas {atrás do arco-íris renascem
tuta korpo, la koro kaj l' animo. {o corpo inteiro, o coração e a alma.
Malantaŭ ĉielarko ĉiu rimo {Atrás do arco-íris cada rima
naskas poemojn, kiujn ŝi adoras {faz nascer poemas, que ela adora
kaj tiel nia amo daŭre floras {e desse modo nosso amor sempre floresce
eĉ kiam ĉielarko malaperas. {até mesmo quando o arco-íris desaparece.
Ĉielarko okazas, efemeras. {Arco-íris acontece, é efêmero.
La febro pasas (same kiel ĉio) {A febre passa (como tudo passa)
ne la amo: ĝi estas poezio! {não o amor: ele é poesia!

Original em Esperanto
(tradução juxtalinear pelo autor)


kaRIOka
JORGE DAS NEVES
* Georgo das Neves *
poeta@infolink.com.br

SHAKIRA eterna MUZO


PLIAJ FLAMOJ
Omaĝe al SHAKIRA

La danco de l’ ventro, la danco de l’ vento
svingado de koksoj, dancado de samboj
la danco de l’ brakoj dum bela momento.

Ŝi dancas malice, ŝi dancas kun amo
koketa la danco, tre belaj la gamboj,
la sango brulanta, plej alta la flamo;

kaRIOka
Jorge das Neves
Georgo das Neves

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Tradução didática
auxiliando iniciantes

OUTRAS CHAMAS
Homenagem a SHAKIRA


A dança do ventre, a dança do vento
agito de quadris, dançar de sambas
a dança dos braços em belo momento.

Ela dança maliciosamente, ela dança com amor
coquete a dança, belíssimas as pernas,
o sangue fervente, altíssima a chama.

kaRIOka
Jorge das Neves

Georgo das Neves

15 abril 2007

M A C E I Ó


Saŭdado al Macejo'
Saudade de Maceió
Autor do original
LOURIVAL PASSOS
Tradução juxtalinear
da versão para o Esperanto
JORGE DAS NEVES
* Georgo das Neves *
poeta@infolink.com.br

Aj, aj, da saŭdado jen tro, (Ai, ai, a saudade é demais,)
sen vi ploros mi Masejo’! (sem ti vou chorar, Maceió!)

Alagoas, juveno valora
(Alagoas, jóia valiosa)
ĉe l’ okuloj de la sirenar’ (ante os olhos das sereias)
pro la maro mirinde kolora, (por causa do mar maravilhosamente colorido)
ĝi, smeraldo en formo de mar’! (ele esmeralda em forma de mar!)
Eĉ la luno promenas ĉiele (Até mesmo a lua passeia no céu)
amindumas kaj brilas por vi... (namora e brilha por ti...)
Masejo’, mi ripetas fidele, (Maceió, repito com fidelidade)
ke vi estas ĉi verko de Di’ ! (que tu és esta obra de Deus!)

Aj, aj, da saŭdado jen tro, (Ai, ai, a saudade é demais,)
sen vi ploros mi Masejo’! (sem ti vou chorar, Maceió!)

Ĵatiuka, Franses’, Paĵusara (Jatiúca, Francês, Pajuçara)
Ponta Verde kaj pli, multe pli (Ponta Verde e mais, muito mais)
ĉarmaj plaĝoj, trezor’ senkompara (charmosas praias, tesouro sem igual)
por feliĉo, plezur’, poezi’! (para felicidade, prazer, poesia!)
La popolo profunde gastama (O povo profundamente hospitaleiro)
ĝentilecon elmontras en kor’, (gentileza demonstra no coração,)
Masejo’, tiel bela kaj fama (Maceió, tão bela e famosa)
mi ne povas de vi vivi for! eu não posso de ti viver longe!)

Aj, aj, da saŭdado jen tro, (Ai, ai, a saudade é demais,)
sen vi ploros mi Masejo’! ( sem ti vou chorar, Maceió!)

13 abril 2007

Poemas Poemaro de JORGE DAS NEVES




Soneto
de Cindra Merkredo

Soneto
de Quarta-feira de Cinzas



Cindra merkredo... Gaje finiĝas karnavalo,
estingiĝas la fajro, l´ amuzo, l´ eŭforio.
Maskita, mi preferis la valson... Venecio!
Ho, etoso, monriĉo, gondoloj en kanalo!

Bele maskita damo, kaŝita sub vualo,
dum tuta nokto valsis kun mi. Ho, fantazio!
Ŝi mem estas grafino kaj venis el Aŭstrio.
Gastis ŝi en ĉi urbo intence al la balo.

Maskobalo, mistero de vangoj kaj de voĉoj!
Ĉu mensogoj? ... Ne gravas. Ne plendoj, ne riproĉoj.
Simile al alzano, mi estis sen la lonĝo.
Mi valsis, amuziĝis, amoris sur fotelo…
Matenas, jam tagmezas, mi dormis en hotelo.
Kaj la grafino?!... Vekiĝis mi de sonĝo.

JORGE DAS NEVES * GEORGO DAS NEVES

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Tradução didática, auxiliando iniciantes:

SONETO DE QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Quarta-feira de cinzas... Jovialmente terminou o carnaval,
extinguiu-se o fogo, o divertimento, a euforia.
De máscara, preferi a valsa... Veneza!
Oh, atmosfera de riqueza, gôndolas em canal!

Uma dama belamente mascarada, escondida sob um véu,
durante a noite inteira valsou comigo. Oh, fantasia!
Ela própria uma condessa e veio da Áustria.
Hospedou-se na cidade na intenção do baile.

Baile de máscaras, mistério de faces e de vozes!
Mentiras por acaso?... Pouco importa.
Nada de queixumes, de censuras.
Semelhantemente a um alazão, eu estava sem cabresto.
Valsei, diverti-me... fiz amor numa poltrona.
É manhã, logo será meio-dia, dormi num hotel.
Onde a condessa?!... Despertei de um sonho.

kaRIOka CARNAVAL//2007
JORGE DAS NEVES * GEORGO DAS NEVES
poeta@infolink.com.br
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